Estamos de volta!...

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quarta-feira, 14 de março de 2012

A minha vida - João Modesto ( CPGPSI - 1º ano)

Só falo de tristezas
Assim não pode ser
A vida também tem alegrias
Tenho de me convencer

A minha vida não é boa
Por muita coisa eu passei
Mas eu sou boa pessoa
E a esta vida me adaptei

Faço sempre o melhor que posso
É muita, muita a minha dor
Por mais que eu me esforce
Ninguém me sabe dar o valor


Tenho uns excelentes pais
Disso não posso falar
Nas horas das aflições
São eles que me vão ajudar

Sempre que estou aflito
E não sei a quem recorrer
Com o meu pai posso falar
Que ele me irá socorrer

Vida é o que temos
A vontade de viver
Não há nada mais importante
De tudo o que possamos ver
Sobre o que é a vida
Há muita coisa para falar
Ela tem muitos sentimentos
Com que nós temos de lidar

Nesta nossa vida eu passo
A maior parte do tempo a sofrer
Há que dar valor á vida
Antes de se morrer


Na vida há duas coisas
Todas elas muito importantes
Por mais anos que vivamos
Nada volta a ser como dantes

Uma delas é viver
Há que aproveitar
A pior é a morte
Que poucos sabem lidar

Na vida há que ter esperança
Enquanto a podermos ter
Pois enquanto há vida
Tudo pode acontecer

É demasiado fundamental
Aprender a bem viver
Pois enquanto se faz mal
Devemos nos arrepender

Por mais que vivamos
É difícil compreender
Pois com tantos os anos
Nunca perceberemos o que é viver

Eu sou muito nervoso
Já não sei o que fazer
De onde vem tanta raiva
É que eu não consigo compreender

Tento não pensar muito
Pensei que era uma boa solução
Tento me acalmar
Mas as tristezas vêem e vão


A minha vida é diferente
E é muito complicada
Por mais que queira
Sei que não posso fazer nada

Foi a vida que eu tive
E sei que não me posso queixar
Pois apesar de tudo
Com uns bons pais fui calhar

Apesar da idade
Tem um excelente coração
Quando estou com problemas
Eles e que me estendem a mão

São boas pessoas
Que eu devo estimar
Pois apesar da idade
Melhor não vou arranjar

Fazem muitos sacrifícios
Para eu ser muito feliz
Pois apesar de tudo
Ainda fui a Paris

Eu estarei sempre grato
Por me estarem a ajudar
Pois comida no prato
Nunca me está a faltar

Iremos muito à praia
É bom para espairecer
Pois enquanto estou a brincar

Não penso que estou a sofrer
Não sei como passar o tempo
Já me estou a chatear
Por mais que eu tente
O tempo parece não passar


É preciso, é ir
Com cuidado e dedicação
Quando a vida nos começa a sorrir
É que começa a desaparecer a solidão

Por mais que eu queira disfarçar
Não o consigo fazer
Nota se no meu olhar
Que eu estou a sofrer

Pobre é a minha vida
Não posso estar descansado
A depressão me irá seguir
Para qualquer lado

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