Estamos de volta!...

Depois de uma experiência de vários anos "em papel" e de um intervalo de 2 anos "em vazio", a nossa escola volta a editar o seu jornal O PINHAS, mas agora numa versão exclusivamente digital. O endereço é fácil de fixar: www.pinhasonline.blogspot.com

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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Aceitar as diferenças

Todos nós temos consciência de que vivemos numa sociedade com costumes diferentes. Para nós talvez nos pareça estranho alguns deles. Mas está na altura de começarmos a aceitar as diferenças sociais que existem e deixar de lado o preconceito. Vejam, o ser humano parou de evoluir acerca de 20 milhões de anos atrás. Até esta altura evoluía apenas fisicamente. As suas capacidades desenvolvidas não eram as de pensamento, mas sim as físicas. Por exemplo, usava apenas 4 polegares para apanhar os frutos das árvores, ou até mesmo para escavar na terra. Agora, podemos evoluir não só as capacidades técnicas como também psicologicamente. Então porque não começar a usá-las para abrir os horizontes e aceitar o modo de vida de cada um de nós? Em Portugal atualmente ainda vivemos numa sociedade de preconceito. Seja pela cor da pele, ou pelos gostos, vestuário ou modo de interagir. Nos Estados Unidos por exemplo devido à sua taxa de criminalidade, muitas pessoas marcam a sua pele, para pertencer a um gangue. Em Africa, muitas mulheres tentam clarear a pele, para poderem ser modelos, ou ser consideradas mais bonitas. Mas e aqueles que para além de uma sociedade civilizada vivem por exemplo em tribos? Será que conseguem ter a mesma capacidade de escolha que nós? Será que vivem bem com ela? Ou será que davam tudo o que teem para poder pertencer a outro local e ter outras escolhas?
Vejamos uma tribo localizada no sudoeste da Etiópia, Região do Rio Omo: Os Mursis. A mulher Mursi desde tempos remotos era a preferida dos mercadores de escravos. Eram mal tratadas e raptadas. Esta tribo, concedeu a causa destes acontecimentos à beleza das suas mulheres. Para as salvar de estas sofrerem maus tratos, impuseram então a perfuração do lábio. Esta consiste em, desde os 9-10 anos de idade, usarem um prato como que um disco no lábio inferior. Mas as mulheres Mursi nunca se opuseram. Desde a sua puberdade que aderem a este costume da sua tribo. E como poderão elas saber? Como poderão elas saber que em outros lugares do mundo existem backdoors com modelos de saltos altos e vestidos que são valorizadas pela beleza e achariam o seu costume um horror? Mas é tradição. É costume, e na sua tribo quão maior for o disco mais será valorizada, pois subirá na hierarquia tribal. E nós? Fazemos ideia de que outros lugares no planeta podem ter costumes deste tipo? Não! Porque vivemos em uma sociedade onde uma tatuagem ou piercing são vistos como preconceitos... Está na altura de vermos que fora do nosso campo de visão, podem haver coisas bem mais graves que estas, mas não nos cabe a nós julga-las. Cabe nos a nós aceitar cada diferença, pois cada um tem o seu costume, e modo de vida. Vamos por favor, aceitá-lo! Aceitar as diferenças entre nós para que possamos viver melhor. Porque o preconceito (…) o preconceito nasce sempre da ignorância. -Cátia Pires 12ºD nº9

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